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Terapia Auricular, conheça suas aplicações.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011.

A Acupuntura Auricular é indicada para todos os tipos de tratamentos. O tratamento não visa apenas a tratar o local ou órgão comprometido, mas age sobre todo o sistema, estimulando o mecanismo de compensação e equilíbrio em todo o organismo para sanar o problema. A Acupuntura Auricular regula e normaliza as funções orgânicas como um todo. As diversas funções do organismo são inter-relacionadas, e se ha algum distúrbio alterando esse relacionamento, a doença pode se estabelecer, nesse caso, a Acupuntura Auricular vai restabelecer o bem estar e saúde tratando de diversos tipos de problemas como: Acne, alergias em geral, artrite, artrose, asma, ciática, circulação, cistite, cólicas, conjuntivite, constipação, dermatites, dores em geral, enxaquecas, epilepsia, frigidez, gastrite, hemorróidas, hipertensão, impotência, insônia, obesidade (emagrecimento), queda de cabelo, rinite, stress, síndrome do pânico, tensão nervosa, úlceras, vícios, tabagismo e muito mais. 

Auriculoterapia Chinesa é baseada nos conceitos filosóficos milenares da cultura chinesa, aonde se faz a relação entre o macrocosmos e o microcosmos e os princípios da natureza. Tratamento para disfunção e dor através de estímulos na orelha externaIntroduçãoA auriculoterapia trata disfunções orgânicas e promove analgesia através de estímulos em pontos reflexos localizados na orelha externa.Os chineses a consideram como originária de seus estudos de acupuntura; os franceses como resultado de pesquisas realizadas na França. Os termos acupuntura auricular e auriculopuntura estão mais vinculados à prática de auriculoterapia na China, enquanto que o termo auriculoterapia está intimamente relacionado aos estudos franceses.O importante, no entanto, é sabermos que a orelha externa já era usada para tratamento na Grécia antiga, por Hipócrates, o pai da Medicina, cerca de cinco séculos antes da era cristã. Portanto a auriculoterapia já era praticada na antigüidade, tanto no mundo oriental quanto no mundo ocidental. 

 
Ao iniciar o tratamento manipulando o pavilhão auricular, o paciente pode vir a sentir reações tanto na orelha como no corpo, reações normais e esperadas que podem ser:
1- Calor: em pelo menos 80% dos casos (bom sintoma)
2- Adormecimento: ocorre em percentagem menor (é um sinal de êxito no tratamento);
3- Dor:(leve) ocorre em quase 100% dos pacientes, caracteriza-se profunda, de dentro para fora, às vezes lacitante e em forma de pontada ou fisgada;
4- Dor:(leve) na orelha oposta ao tratamento;
5- Contraturas: indicativo de afecções do sistema nervoso;
6- Movimentos peristálticos: geralmente quando é usado pontos da área gastrointestinal;
7- Sensação de algo passando sobre a pele;
8- Sangria expontânea(uma gotinha): em pontos com excesso ou acúmulo de Qi quando estimulados pela agulha; a sensação é geralmente de alívio imediato para o paciente.

Fonte: Auriculoterapiacomamor

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Pesquisa confirma que Acupuntura é tão eficaz quanto medicamentos no combate à enxaqueca

quarta-feira, 24 de agosto de 2011.
Acupuntura é frequentemente utilizada para profilaxia, ou seja, para prevenção da enxaqueca crônica, mas sua eficácia ainda é controversa. Esta revisão representa uma versão atualizada de um artigo Cochrane originalmente publicado em 1, 2001, na Biblioteca Cochrane (The Cochrane Library) e confirma a eficácia do método tradicional da medicina chinesa no combate à enxaqueca.
RESUMO: Investigar se acupuntura é a) mais eficaz do que qualquer tratamento profilático de rotina; b) mais eficaz do que a "sham" acupuntura (placebo); e c) tão eficaz quanto outras intervenções para reduzir a frequência de cefaléia em pacientes com enxaqueca.
ESTRATÉGIA DE PESQUISA: Foram pesquisados os sites The Cochrane Pain, Palliative & Supportive Care Trials Register, CENTRAL, MEDLINE, EMBASE and the Cochrane Complementary Medicine Field Trials Register, em Janeiro de 2008.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO: Foram incluídos ensaios randomizados com um período de observação de pelo menos oito semanas que compararam os efeitos clínicos de uma intervenção de Acupuntura com um controle (sem tratamento profilático ou cuidados de rotina apenas), com uma intervenção de sham Acupuntura (placebo) em pacientes com enxaqueca, ou com outro tipo de intervenção profilática.

MÉTODOS E ANÁLISES: Dois revisores verificaram a elegibilidade; extraíram informações sobre os pacientes, intervenções, métodos e resultados; e avaliaram os risco e qualidade da intervenção de Acupuntura.
Os resultados extraídos incluíram resposta (resultado de interesse primário), os ataques de enxaqueca, dias da enxaqueca, dias da dor de cabeça e o analgésico utilizado. As estimativas de efeito foram calculadas utilizando um modelo de efeitos aleatórios.
PRINCIPAIS RESULTADOS: Vinte e dois ensaios com 4.419 participantes (média de 201, mediana 42, variação de 27-1715) preencheram os critérios de inclusão.
Seis ensaios clínicos (incluindo os dois grandes ensaios clínicos com 401 e 1.715 pacientes) compararam Acupuntura com qualquer tratamento profilático ou rotina de cuidados apenas.
Após três a quatro meses, os pacientes que receberam Acupuntura tiveram maiores taxas de resposta e menos dores de cabeça. O único estudo com acompanhamento de longo prazo não encontrou nenhuma evidência que os efeitos se reduzam após nove meses do fim do tratamento.
O conjunto dos ensaios de Acupuntura demonstra melhores resultados e menos efeitos adversos quando relacionados aos tratamentos profiláticos toxicodependentes.
CONCLUSÃO DOS AUTORES: Na versão anterior desta revisão, os elementos de prova em apoio da Acupuntura para enxaqueca foram considerados promissores, mas insuficientes. Agora, com 12 ensaios adicionais, há provas consistentes de que a Acupuntura oferece benefícios adicionais para o tratamento de ataques da enxaqueca aguda e para cuidados de rotina.
Estudos disponíveis sugerem que a Acupuntura é pelo menos tão eficaz quanto, ou talvez mais eficaz que, tratamentos profiláticos toxicodependentes, e tem menos efeitos adversos. Acupuntura deve ser considerada uma opção de tratamento para pacientes que com este problema.
AUTOR(ES): Linde K, Allais G, Brinkhaus B, Manheimer E, Vickers A, White AR
TÍTULO: “Acupuntura para profilaxia da enxaqueca”
FONTE: http://www.cochrane.org/reviews/en/ab001218.html
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Medicina Tradicional Chinesa auxilia no tratamento da acne

quinta-feira, 18 de agosto de 2011.

Acne é uma doença que atinge 80% dos adolescentes, podendo surgir também na vida adulta. Encontrada principalmente na face, pescoço, costas, peito e ombros, a acne é uma inflamação no folículo da glândula sebácea e, em ocorrências mais graves, pode deixar cicatrizes e marcas.
Na maioria dos casos, a acne ocorre devido a uma predisposição genética e pode ser descrita como um espessamento (hiperqueratinização) no folículo pilo-sebáceo que, associada ao sebo, forma uma massa no interior do folículo. Essa massa gera os terríveis cravos, que podem ser abertos (cravo preto) ou fechados (cravo branco). A inflamação do folículo caracteriza a acne.
Na medicina tradicional Chinesa, a acne tem um tratamento diferenciado. Cada caso é tratado individualmente, dependendo da necessidade do paciente. As principais estratégia referem-se a sedar o calor, secar a mucosidade e retirar o calor do sangue. Há pontos específicos utilizados com a aplicação de agulhas, além das orientações alimentares.

Além da predisposição genética, a acne pode aparecer em decorrência de fatores hormonais, ambientais, emocionais e bacterianos. As bactérias atuam sobre o excesso de sebo, iniciando a inflamação da pele e formando lesões avermelhadas, doloridas e com pus.
Quais os sintomas?
As principais manifestações são a presença de comedões (cravos), pápulas (constituídas de lesões arredondadas, endurecidas e altas), pústulas (inflamações com pus), nódulos (lesões profundas e duras) e abscessos.
As regiões mais afetadas incluem testa, nariz, peito e costas. As lesões mais inflamadas podem doer e eliminar uma secreção purulenta quando rompidas.
Como é tratada a acne?
O tratamento precoce é a melhor maneira de evitar cicatrizes. O uso de medicamentos tópicos, aplicados direitamente sobre a pele com acne, ou orais são as principais formas de combater o problema.
Dicas para amenizar o problema:
- Limpe sua pele duas vezes por dia com um sabonete suave e apropriado. Evite esfregar a região pois isso não vai resolver o problema, podendo aumentar a produção de sebo e piorar as lesões.
- Não esprema ou aperte as espinhas. Isso poderá acarretar cicatrizes e marcas;
- Tenha cuidado ao se barbear para evitar lesões;
- Cuidado com o sol. Muitas das drogas utilizadas em tratamento contra a acne podem tornar as pessoas mais susceptíveis a queimaduras solares;
- Escolha sua maquiagem cuidadosamente, dando preferência aos produtos livres de óleo;
Terapia Nutricional auxilia no tratamento da Acne
Segundo o Dr. Maoshing Ni e Cathy McNease da Tao of Nutrition, a utilização de ervas chinesas pode ajudar a combater a acne. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, a acne é geralmente uma condição de calor nos pulmões, órgão de controle da pele. Para tratar a acne, é necessário esfriar os pulmões através da limpeza do órgão. Também é importante trabalhar externamente o processo de cicatrização da região afetada.
Alimentos recomendados: abóbora, pepino, melancia, melão, aipo, cenoura, repolho, folhas de beterraba, folhas de amoreira e abundância de frutas frescas.
Receitas:
- Corte um pepino e aplique por vinte minutos sobre a região afetada pela acne. Lave em seguida;
- Aplique casca da melancia sobre a pele afetada. Aloe vera também deve ser aplicado nas lesões;
- Procure ingerir muita melancia;
- Beba chá de beterraba;
- Prepare água morna com duas colheres de chá de mel e beba todas as manhãs ainda com o estômago vazio. Isso limpa e lubrifica os intestinos. As pessoas com dificuldade de evacuação são mais suscetíveis à acne, pois as toxinas podem ser eliminadas pela pele.
Cuidados: Evite frituras, alimentos gordurosos, alimentos condimentados, alimentos oleosos, café, álcool, açúcar, fumo, estresse, prisão de ventre e maquiagem. Também é importante diminuir a utilização de produtos químicos ou sabão ao lavar a pele. Se o rosto estiver sujo, use vapor de água quente para induzir a transpiração e, em seguida, lave com água fria para fechar os poros.
Referências:
National Institutes of Health (NIH) National Institutes of Health (NIH)
Dr. Maoshing Ni and Cathy McNease from the Dr. Maoshing Ni e Cathy McNease da Tao of Nutrition Tao of Nutrition

Fonte: Acupunturista.net

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Estudo diz que acupuntura serve como alternativa para barrar danos ao fígado provocados por medicamentos

sábado, 13 de agosto de 2011.

Um pesquisador da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, o médico veterinário e acupunturista, Alexandro dos Santos Rodrigues, em sua tese de mestrado, descobriu que a acupuntura é útil como tratamento no controle aos danos causados ao fígado por medicamentos.
Os testes foram realizados em ratos, que passaram por sessões de eletroacupuntura no ponto E36 (próximo ao joelho) ou no BP6 (próximo ao calcanhar). As cobaias apresentaram melhoras em lesões hepáticas, causadas pelo uso contínuo de medicamentos.Os ratos que receberam estímulos no ponto E36 tiveram menor incidência de lesões, comparados do grupo BP6.Alexandro dos Santos disse que “quando a agulha da acupuntura é inserida na pele, ela causa um estímulo que percorre as vias nervosas do corpo e chega até a medula óssea.
Por meio da medula, a informação vai para o cérebro, onde neurotransmissores se encarregam de emitir respostas que são transmitidas e agem em um determinado local do corpo. Se os animais ficassem totalmente sedados, esse fato também poderia interferir nos resultados”, explicou.A hepatite C atinge de 2,5% a 4,9% da população brasileira. Já a cirrose hepática está entre as 10 maiores causas de morte no mundo ocidental. Não existe tratamento para esses casos, e a única opção é fazer um transplante de fígado.
 Fonte: Acupunturista.net
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Pais podem engordar na gravidez

sexta-feira, 12 de agosto de 2011.

Ansiedade e mudanças nos hábitos alimentares causam excesso de peso

Uma pesquisa britânica constatou que os homens engordam cerca de seis quilos durante a gravidez das esposas. O estudo feito pela empresa de marketing OnePoll mostra que 41% dos cinco mil pais entrevistados atribui o aumento de peso às mudanças alimentares da esposa. Segundo a endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Ruth Clapauch, as grávidas têm desejo por comidas mais gordurosas e acabam levando o parceiro a se alimentar em excesso também.
"Na gravidez, a mulher precisa ingerir cerca de 300 calorias a mais e, consequentemente, come muito. Muitas sentem desejo por comidas mais gordurosas e calóricas e acabam incorporando esses alimentos ao cardápio de casa. Uma vez instaurado esse hábito, os homens acompanham a esposa durante as refeições e ganham peso", explica Ruth.
As idas a bares e restaurantes também foram apontadas por 42% dos homens como as vilãs do aumento de peso. Segundo os pais, essa é uma maneira de passar mais tempo com a esposa antes do nascimento do bebê. O problema é que nesses ambientes há muita gente exagerando no excesso de comida ou de bebidas calóricas.
"É possível comer em restaurantes sem correr o risco de ganhar peso. A dica é eliminar a fritura do prato, dando preferência a alimentos não gordurosos, ou seja, grelhados ou assados. Molhos com queijo ou maionese contêm muitas calorias e devem ser evitados. Invista em opções diferentes de comida, sem exagerar na quantidade de gordura, açúcar e bebida alcoólica", ensina a endocrinologista.

Ansiedade engorda

Muitos pais sofrem de estresse e ansiedade durante a gravidez da mulher. Segundo a especialista, esses sentimentos provocam alterações hormonais e podem levar a pessoa a comer mais. "Durante a gravidez das esposas, alguns homens têm aumento do hormônio prolactina. Na mulher, ele é responsável pela amamentação, mas nos homens resulta na diminuição da produção do hormônio masculino, a testosterona, gerando aumento de massa muscular e gordura. Na vida animal, supõe-se que o aumento da prolactina diminui a agressividade do macho e abre espaço para os momentos de carinho entre pai e filho. No entanto, esses benefícios ainda não foram comprovados pela ciência", esclarece.
Além disso, uma parcela de pais pode sofrer da chamada Síndrome de Couvade. O distúrbio é caracterizado por um conjunto de sintomas que é o equivalente masculino da gravidez psicológica. "Nesse caso, o marido tem uma empatia com a mulher grávida e o desejo de também experimentar essa sensação. Diante disso, pode sofrer de enjoos, desejos e até aumento de peso", pontua a médica.

Driblando o excesso de peso

Para evitar o exagero de quilos extras durante a gravidez, é importante que a mulher tenha acompanhamento do obstetra para avaliar se o ganho de peso está dentro dos padrões. "Quando a mãe é bem orientada pelo médico, passa a adotar hábitos saudáveis na alimentação e isso influencia positivamente o marido a comer melhor. O ideal é abusar das frutas e verduras nessa fase", aconselha a especialista.
A endocrinologista acredita que o aumento repentino de peso pode ocasionar problemas graves de saúde como aumento da pressão arterial e do colesterol, que facilita o surgimento da hipertensão e, a longo prazo, o risco de problemas cardíacos e cerebrais, como enfarte e derrame. Além disso, o sobrepeso ainda eleva as taxas de triglicerídios (gordura no sangue) e glicose, que pode levar à diabetes; alterações na coagulação sanguínea; e danos articulares, principalmente para quem já apresenta problemas prévios no joelho.
Os pais que já acumularam os quilos extras devem tomar algumas medidas para eliminar o excesso de peso:
  • Retire o açúcar da alimentação. Para isso, basta substituí-lo pelo adoçante.
  • Dispense alimentos gordurosos. Para isso, deixe de lado as frituras e prefira as carnes brancas, que devem ser ingeridas sem a pele.
  • Evite os sucos puros de frutas por que também são calóricos. Ao invés disso, opte por comer a fruta.
  • Evite acrescentar molhos na salada.
  • No café da manhã o ideal é ingerir aveia, leite desnatado e iogurte.
  • No almoço e no jantar coma bastante verduras, legumes, uma carne magra e uma fruta de sobremesa.
  • Pratique atividades físicas durante, pelo menos, 150 minutos por semana. "Invista em caminhadas, corridas e passeios de bicicleta. A gente vive numa rotina corrida e nosso corpo foi feito para o exercício", conclui a médica.
Fonte: Personare

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Quando o medo é um transtorno

terça-feira, 9 de agosto de 2011.

O medo pode ser um guardião e um perseguidor. Isso ocorre quando as reações que nos preparam para a fuga ou a luta são desproporcionais aos estímulos que as originaram, têm duração excessiva ou ocorrem na ausência de fontes de perigo que as justifiquem. Nesses casos, tais reações exercem papel desajustador, e os distúrbios de ansiedade, que têm lotado consultórios de psicólogos e psiquiatras, são exemplos claros. Eles incluem desde fobias até casos de ansiedade generalizada, distúrbio de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo e pânico. Fobias são medos exagerados e inadequados diante de estímulos que parecem inofensivos: lugares altos(acrofobia), fechados (claustrofobia), abertos (agorafobia), situações sociais (fobia social) ou até um simples inseto.
A ansiedade generalizada decorre da preocupação excessiva, descontrolada e duradoura (por meses ou anos) com eventos variados. A intensidade, e freqüência dessa preocupação é desproporcional à real probabilidade de ocorrência do evento ameaçador ou do seu possível impacto. São também comuns sintomas como fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e distúrbios de sono, mas o sujeito não consegue discernir claramente a fonte de sua ansiedade. No distúrbio de estresse pós-traumático, o sujeito não consegue se livrar das lembranças de um evento traumático, o que gera grande ansiedade. Finalmente, casos de distúrbio obsessivo-compulsivo e pânico também têm sido comuns. No primeiro, idéias desagradáveis recorrentes levam a comportamentos ou rituais estereotipados, como lavar as mãos a todo o momento para evitar fontes de contágio. Já o distúrbio de pânico é marcado por apreensões muito intensas, súbitas, que trazem taquicardia, tremores, náuseas, tonturas, sufocamento e sentimentos de pavor e morte iminentes. Alguns psicólogos e geneticistas sugerem que, além de provavelmente envolver mecanismos de aprendizagem, a ansiedade patológica é resultante de uma super preparação do mecanismo de defesa media do pelo medo. Embora todos estejam preparados para reagir com medo diante de certos estímulos, em alguns a reação é mais intensa.
Diferença explicada pela variabilidade genética decorrente da evolução. As pessoas cujos genes determinam essa super preparação para a reação seriam mais vulneráveis aos distúrbios de ansiedade, em especial às fobias. A possibilidade de esses distúrbios apresentarem causas e tratamentos distintos também é investigada. Recentemente, John Deakin, da Universidade de Manchester (Inglaterra), e Frederico G. Graeff, da Universidade de São Paulo (em Ribeirão Preto), lançaram uma teoria sobre o papel da amígdala e da matéria cinzenta periaquedutal nesses males. Segundo essa teoria, o distúrbio de pânico envolve uma disfunção de serotonina na matéria cinzenta periaquedutal, enquanto a ansiedade generalizada e as fobias estão associadas à ativação desse neurotransmissor na amígdala. A compreensão das bases neurobiológicas das diferenças entre os distúrbios de ansiedade ajudará tanto a criar medicamentos mais eficazes quanto a entender melhor por que e como as psicoterapias aliviam os sintomas dos pacientes. Nesse caso, as pistas têm sido dadas pela constatação, nos últimos 20 anos, de que as psicoterapias atuam no cérebro de modo muito semelhante a fármaco terapia: alterando o padrão de comunicação sináptica entre os neurônios. Um dos estudos mais interessantes a esse respeito foi realizado recentemente por um grupo liderado pelo norte-americano Lewis Baxter. Dois grupos de pacientes obsessivo-compulsivos receberam tratamentos diferentes: um foi tratado só com psicoterapia e o outro só com fármaco terapia. Doses diárias de fluoxetina (Prozac), droga antidepressiva que, curiosamente, é eficaz em alguns distúrbios de ansiedade. Um terceiro grupo serviu de controle e não recebeu qualquer tratamento. O funcionamento do cérebro de todos foi avaliado através de tomografias por emissão de pósitrons.
Ambos os tratamentos não só tiveram os mesmos resultados, reduzindo muito os sintomas obsessivos, como também alteraram de maneira similar o funcionamento de uma estrutura cerebral denominada núcleo caudado (figura acima). Os resultados, reproduzidos mais tarde pelo mesmo grupo de pesquisadores, confirmam que a psicoterapia é capaz de alterar o funcionamento neural. Além disso, encorajam novas pesquisas sobre as bases psicobiológicas do medo e de seus distúrbios e ressaltam a necessidade de uma abordagem científica interdisciplinar no caso de temas complexos como o medo e outras emoções.
 Fonte: Trecho de matéria da Revista Ciencia  Hoje
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