ACUPUNTURA PARA ALERGIAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS

sábado, 6 de junho de 2015.
Todos os anos, com a proximidade do inverno e as mudanças bruscas de temperatura, muitas crianças são acometidas pelas doenças da estação, especialmente as alergias respiratórias. Essas alergias geralmente são um problema crônico, com períodos de maior atividade durante esta época do ano. Os sintomas mais comuns são coriza, obstrução nasal, espirros e dor de cabeça, e podem ser mais fortes nos pequenos, que não possuem o sistema imunológico adequadamente preparado.
A Acupuntura pode ser uma aliada no combate a alergias respiratórias em crianças, trazendo o alívio dos sintomas e o fortalecimento do sistema imunológico. Partindo do conceito de que a saúde depende da harmonia entre os estados físico e emocional, a Acupuntura tem o objetivo de promover o reequilíbrio energético do paciente, por meio do estímulo de pontos específicos do corpo, situados em canais chamados de Meridianos. Existem poucas contraindicações para o tratamento com Acupuntura como a febre, por exemplo, e muitos estudos demonstram que não há efeitos colaterais. Mas é importante que seja realizado por um profissional habilitado.

MAS E O MEDO DAS AGULHAS?

Existem diversas formas de se estimular os pontos de Acupuntura, especialmente em Pediatria, quando as agulhas podem causar medo nas crianças e nos pais (apesar de sua inserção ser rápida, praticamente indolor e o tempo de retenção menor do que nos adultos). Como exemplos, temos o Laser e o Shonishin, que é um dispositivo com ponta arredondada, que não penetra na pele, apenas estimula o ponto através da pressão. Em alguns casos, ainda é possível utilizar esferas de cristal ou metal, que mantêm o estímulo nos pontos por alguns dias depois da consulta. A escolha da técnica mais adequada vai depender da idade e da tolerância da criança e nenhuma delas causa dor ou desconforto.

Outros problemas respiratórios também podem ser tratados com a Acupuntura, como a rinite, a sinusite e a asma. O tratamento pode se iniciado na fase aguda da doença e continuar após o desaparecimento dos sintomas, de forma preventiva. Com o decorrer do acompanhamento, com duração média de 10 semanas, o espaço entre as crises aumenta muito e, frequentemente, o pequeno paciente pode até ficar livre definitivamente do problema, ganhando mais qualidade de vida.

Fonte: Personare

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